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domingo, 27 de janeiro de 2013

Por: Bruno Agostta

" A distância não é nada se comparada a uma amizade verdadeira, podemos viajar nos sonhos, ir a algum lugar onde possamos ver o sol, quem sabe pegarei minhas asas e te mostrarei a imensidão do oceano e assim conversaremos a luz de uma fogueira no mais alto cume na terra do sol..."

sábado, 26 de janeiro de 2013

Sentimentos.

PS: Desculpem-me o caps lock, esse texto é antigo.

"AS PALAVRAS TEM O DOM DE OCUPAR LINHAS E ESPAÇOS SEM EXPRESSAR NADA E ALGUMAS FRASES TÃO CURTAS TEM O DOM DE EXPRESSAR UM SILÊNCIO INTEIRO. FALAR SOBRE UM SENTIMENTO GERA TANTAS PÁGINAS QUE LEVARIAM ANOS PARA TENTAR REALMENTE SER DITAS O PEQUENO SIGNIFICADO QUE NELAS EXPRESSAM. SÃO COISAS TÃO PEQUENAS, MAS TÃO ABSURDAMENTE DIFÍCEIS DE EXPLICAR. EU CANSO DE TENTAR POR EM UM PAPEL OS MEUS SENTIMENTOS E NADA SAIR. CANSO DE PASSAR CAMINHADAS A PENSAR SOBRE O QUE ESTOU SENTINDO E TENTAR ENTENDER A MIM MESMA, SÃO TANTAS COISAS QUE NEM EU CONSIGO ME EXPLICAR. PÔR-ME NO PAPEL É ALGO TÃO COMPLICADO QUE ALGUNS ANOS AINDA NÃO DARIAM PARA DIZER O QUE REALMENTE SINTO AGORA. SÃO PONTOS DE INTERROGAÇÕES POSTOS EM MINHA CABEÇA QUE NÃO SAEM E QUANDO ACHO QUE ME ENCONTRO, NA VERDADE VOLTEI AO PONTO INICIAL E REFAÇO O CAMINHO DE MODO DIFERENTE, SÃO POUCOS O QUE ENTENDEM O QUE ALGUNS TRECHOS TRANSMITEM E MUITOS SÃO AQUELES QUE NADA ENTENDEM E INDAGAM. SENTIMENTOS NÃO SE PERGUNTAM."

Mudanças.

As pessoas esperam que ocorram mudanças, mas preferem se acomodar no tradicional, esquecem que as coisas não irão fazer suas metamorfoses se elas mesmas não tiverem um início, se alguém não for e tomar a atitude de mudar. A mudança, a transformação é algo precioso, preciso, algo que tem que ser feito se quiser prosseguir e seguir novos caminhos, horizontes e seja o que for. A acomodação não fará de você algo melhor, só alguém que fica parado em meio ao tempo, admirando as coisas passearem e passarem.

(Texto de minha autoria, Srt. L.)

Passarinho


Eu queria ser passarinho
Mas passarinho não posso ser
Passarinho tem asas
E humanos não podem ter

Mas eu sonhava e sonhava

Querendo rasgar o céu
E nadava como barquinho de papel
Nadava e sonhava em noite estrelada
E imaginava que voava e voava e voava

Eu ainda queria ser passarinho

E passarinho posso ser
Porque eu agora tenho asas para viver
E na minha imaginação continuo a voar
Rasgando os céus e indo com as estrelas falar

Diga aí, você ainda vai se deixar desanimar?

Eu já comecei a voar e você vai continuar a se castigar?
(Mentes fechadas não possuem asas)


(Poema de minha autoria, Srt. L.)

Não importa se não houver sentido.


Ando, ando, ando até não conseguir mais andar e mesmo quando não quero, eu continuo andando, porque assim como minha caminhada árdua, a vida se segue como mais uma gota d'água que escorre pelo corpo e em questão de segundos cai no chão, mas purifica minha alma. E eu, ah, eu, olho para a imensidão que me espera, e que anseia por mim e vejo o quão pequena eu sou, mas por mais que tantas coisas sejam ditas e refletidas por mim, eu sei que sou apenas um ser um tamanho microscópico se comparado com o universo, mas nessa vida de todos, eu sei que posso fazer a diferença, ou já faça... não sei, mas afinal, somos apenas escritores, livros, palavras, canetas, lápis e sons, talvez nada do que falei faça sentido, mas não quero que faça, afinal todos nós sussurramos ao tempo, algumas palavras ao vento.


(Texto de minha autoria, Srt. L.)

Batalha de mentes e armas de palavras.

E ela questionava-me dando alfinetadas, querendo minha rendição, mas como qualquer guerreiro de seus ideais, minha mente argumentava e mantinha a compostura, "eu sei da minha verdade e vou defendê-la", e assim numa batalha terrivelmente disputada, entre ambos os lados sem aparentar desistência, usando como armas as palavras, dei um gole no café fumegante que se situava a minha frente e o coloquei novamente na mesa, abrindo os olhos logo após a uma apreciação, dei minhas últimas palavras de uma discussão de temas tabus e com olhos compreensíveis como os de costume, me despedi como quem dá um breve ataque de cortes leves e fui-me embora. Deixei a xícara que exalava o aroma tão conhecido e desliguei a luz. "Acabou por hoje, minha cara, sua mente precisa de um breve descanso". E assim com esse pensamento, fui-me para mais uma partida de andadas de ruas vazias e frias, iluminadas por posts de luzes fracas, de uma noite qualquer.

(Texto de minha autoria, Srt. L.)

Chuva que pinga.


Chuva que é chuva, pinga
Pinga que pinga porque é chuva
Mas, porque é chuva, por que pinga?
Pergunto para a chuva
E ela diz, porque pingo que pingo em pingo.

E pinga no telhado, na janela e na panela
Pinga na alma e sai lavando
Porque pingas em mim
E se segue assim.


(Poema de minha autoria, Srt. L.)